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Enviada em: 13/08/2019

Com o avanço da tecnologia, da globalização e até mesmo da alfabetização, a mídia conquistou gigantesco espaço no mundo da informação; seja através do jornal impresso, rádio, televisão e recentemente internet.         Em tese, seu objetivo é fornecer informação à população, porém barreiras acabam impedindo que as notícias sejam repassadas de maneira correta. Uma delas é que a mídia é um mercado formado por empresas que movimentam muito capital, sendo assim, obviamente, visam o lucro, logo entram em jogo investidores e grandes empresários. Porém, por conta disso, acaba-se gerando pressão em torno dessa busca por dinheiro, o que, muitas vezes, é fundamental para fomentar manchetes e textos completamente sensacionalistas, à fim de atrair o maior número de clientes possível. Isso acaba distorcendo os fatos e, ao contrário do que a mídia propõe-se a fazer, induz as pessoas rumo a desinformação.       Outra questão que pode novamente levar ao sensacionalismo é a parcialidade, esta que notoriamente tem crescido muito recentemente com a mídia independente na internet. Prova disso, foi a eleição presidencial de 2018 que contou com frases retiradas de contexto e títulos sensacionalistas. Isso é, além de um ato imoral e manipulador, o alicerce para que as pessoas se transformem em fantoches elaborados para agirem como robôs programados para realizar tarefas, incapazes de enxergar os fatos de outra perspectiva e questionar se estão realmente agindo da maneira correta.       Sendo assim, atitudes devem ser  tomadas para amenizar estes problemas. Uma medida que trará resultados à longo prazo, é o investimento em educação e a valorização de áreas como a filosofia por parte do governo. A curto prazo, o legislativo deve criar leis mais rigorosas e eficazes no que diz respeito às frases retiradas de contexto, entendendo-se como difamação. Assim construiríamos uma sociedade com pessoas mais bem informadas, e, principalmente, independentes ideologicamente.