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Enviada em: 18/08/2019

Segundo os teóricos da Escola de Frankfurt, o objetivo principal da indústria cultural é o lucro, em que a maioria dos conteúdos é pensado para que haja um grande consumo pelas massas populares.Outrossim, no jornalismo também prevalesse esse pensamento, o que pode levar, muitas vezes, à um apelo para o emocional do público e à distorção das notícias veiculadas.    Na tentativa de alcançar mais pessoas, muitos jornais utilizam notícias sensacionalistas para surpreender ou emocionar as pessoas. No entanto, essa prática gera polêmicas e nem sempre respeita os entrevistados, passando uma imagem exagerada da situação e até mesmo uma falta de empatia com os problemas que podem ter sido retratados na reportagem. Isso mostra uma ineficiência na transmissão de informações concisas e preocupadas com o bem estar das pessoas entrevistadas.    Ademais, essa predileção do jornalismo por temas polêmicos tem colocado o objetivo de atrair leitores em detrimento a preocupação com a veracidade dos fatos.O código de ética dos jornalistas brasileiros retrata, em uma das pautas, que o direito de liberdade de imprensa implica em um compromisso com a verdade dos fatos.Contudo, visando o lucro, muitos jornalistas divulgam fatos sem terem sido profundamente apurados e distorcem reportagens, desrespeitando a imparcialidade que deve existir nas informações, para que a notícia cumpra sua função social de informar a população sobre os mais diversos assuntos.    Nesse sentido, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para isso, o Ministério da Cultura deve realizar palestras, feitas por jornalistas de diversas áreas, que abordem a importância das mídias brasileiras para o cotidiano e para o desenvolvimento da sociedade, além de retratar como ela deve se manter fiel a objetividade e a veracidade dos fatos.Assim, será possível mudar o comportamento dos jornais com relação a transmissão das informações. Além disso, as empresas midiáticas devem orientar os jornalistas para adotarem o máximo de imparcialidade possível.