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Enviada em: 17/08/2019

Não há como negar que, após a disputa tecnológica durante a velha ordem mundial, URSS e EUA foram responsáveis pelo desenvolvimento de um mundo globalizado, principalmente cibernético. Apesar do grande investimento técnico-informacional, na contemporaneidade, é notório que há escassez na proteção de dados pessoais e empresariais nesse âmbito. Diante do exposto, percebe-se que, essa fragilidade é uma grande problemática no Brasil, devido não apenas ao vazamento de informações pessoais pela rede, mas também, pela falta de incentivos empresariais de treinamentos especializados em segurança cibernética para os servidores.     Em uma primeira análise, o escapamento de informação pessoal é um grande impulsionador dessa adversidade. Visto que, por exemplo, muitos sites de compras onlines antes da efetuação da venda, solicitam ao consumidor informações pessoais como: CPF, RG, endereços, nome completo, além de informações do cartão de crédito. Ainda que seja uma medida normal, há sites na internet que não são confiáveis. Por um simples "clic", o cliente pode ter seus dados pessoais roubados por hackers e futuramente, ser prejudicado pelo furto dessas informações.     Além da exposição de dados capturados por criminosos digitais, cabe ressalvar a precariedade de investimentos empresariais, diluídas no campo da segurança tecnológica perante seus funcionários. Embora exista setores que invistam na qualidade da seguridade, em compensação, nas agências de menor porte, ainda há empresários que não dão a devida importância à esse tema. Levando à análise de que, grande parte dos trabalhadores além de não realizarem atualizações digitais de segurança em seus celulares e notebooks, utilizam senhas fáceis. Consequentemente, propiciando a facilidade de invasões digitais.      Certamente, é notória a fragilidade na segurança informacional de dados pessoais na esfera tecnológica. Portanto, antes de realizar uma compra online, o indivíduo deve verificar a credibilidade do site, por meio da visualização de "feedback" de outros usuários, com a finalidade de evitar que os seus dados caiam em mãos de pessoas que usam o meio cibernético para malefícios. Outrossim, empresas privadas, principalmente de pequena estrutura, carecem investir mais na segurança informacional, por meio da disponibilidade de cursos para seus empregados, que visem ensinar e informar os contratados a se sobressaírem dos perigos digitais, com o intuito de manter não só os próprios dados em segurança, como também, da própria empresa.