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Enviada em: 17/08/2019

As profundas mudanças propiciadas pela criação da internet, em 1969, afetaram vastos setores na sociedade, facilitando e aumentando a rapidez de uma gama de processos digitais. No entanto, também deixou seus usuários mais propensos a sofrerem ataques virtuais e como consequência,  terem menos privacidade, isso por falta de conhecimento necessário para o manuseio seguro das redes e pela venda de dados pessoais da clientela de empresas, por motivos econômicos.     Primeiramente, a falta de instruções do manuseio, relacionados à internet e informática, no Brasil, são elevadas, pois ataques cibernéticos são realizados com frequência. Isso é explanado nos dados fornecidos pela empresa de segurança digital Fortinet, que evidencia que mais de 3 bilhões de usuário sofreram tentativas de invasão digital, em apenas 3 meses no Brasil no ano de 2019. Essas várias tentativas de invasão também ocorrem com autoridades, como aconteceu no país, a invasão de celulares e o roubo de dados de membros dos três poderes. Isso só evidencia  a fraca segurança de aparelhos e a falta de instrução para evitar possíveis invasões.     Além disso, empresas e pessoas civis que visam a venda de dados pessoais seguem em grande atividade, pois o fazem com fins lucrativos ou políticos, desrespeitando a privacidade dos clientes e usuários. Há casos recentes, como os que envolvem o Facebook e outras grande empresas de venda e pesquisa, que utilizaram os dados fornecidos pela rede social para potencializar as vendas mediante  algorítimos, possibilitando a visualização direta em rede, pelo público alvo, dos produtos de interesse. E também, a utilização de dados, da mesma rede social, pela empresa Cambrydge Analytica, para pesquisas, e consequente influência, nas eleições americanas de 2016. De modo que, essas atitudes além de violar a privacidade, predispõe uma massificação cultural e o incentivo ao consumo exacerbado, em muita das vezes, visando o benefício próprio das instituições.     Sendo assim, fica evidente os riscos da não preparação técnica de usuários da internet e a falta de responsabilidade virtual das empresas. É portanto, dever do Governo, por meio dos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, inserir cursos de informática e programação na grade curricular obrigatória das escolas, para propiciar aos alunos uma educação digital conjunta com a proteção cibernética, além de  incentivo tecnológico, que é essencial para o desenvolvimento do país. E também, por meio de órgãos de inteligência Nacional, fiscalizar a atividade antiética de empresas, mediante ao consumidor, e endurecer penas para crimes que violarem a privacidade. Tudo isso, a fim de melhorar a segurança  e o bem estar da população que utiliza os amplos métodos virtuais.