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Enviada em: 18/08/2019

A presença da internet tornou, na história recente, a transmissão de informações muito mais rápida e eficaz, quando comparada ao passado. Nesse sentido, o compartilhamento instantâneo de dados se mostrou uma ferramenta fundamental ao que conhecemos hoje como a era digital. No entanto, surgiram problemas atrelados às redes, como a falta de segurança cibernética, ocasionada por ataques hackers e pela ausência de uma regulação no setor antes de 2018. Dessa forma, é necessário refletir a respeito das políticas vigentes de proteção virtual no país, sejam elas públicas ou privadas.        Recentemente, dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - mostraram que, em 2017, aproximadamente 67,5% dos brasileiros possuíam acesso à internet. Sabendo disso, é evidente que no Brasil uma grande parcela da população possui registros nas redes. Nesse contexto, a Hootsuite realizou uma pesquisa que indicou que o país é o terceiro no mundo no que se refere ao tempo gasto em redes. Sendo assim, a questão da proteção das informações pessoais na web é uma questão muito cara à população. Pensando nisso, se criaram os primeiros mecanismos legais que preveem regras para o ambiente online, à exemplo da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e do Marco Civil da Internet, de 2014. Portanto, verifica-se uma preocupação das autoridades nacionais para com o meio computacional, o que contribui para uma maior segurança neste espectro.       Por outro lado, existe um lado relativamente vulnerável no armazenamento de dados, que se trata da proteção oferecida pelas empresas que administram as redes sociais. Tais políticas podem acabar falhando em situações específicas, e podem acabar sendo abusadas por hackers. A exemplo disso, o recente caso da Vaza Jato, no Brasil, no qual autoridades tiveram seus aparelhos invadidos e conversas obtidas de maneira ilegal. No caso, segundo as investigações, os piratas virtuais se aproveitado do sistema eletrônico de identificação, e se passaram pelos donos da conta, para conseguir o que procuravam. Portanto, é notável a existência de insegurança de perfis na internet, no âmbito relativo aos protocolos aplicados pelas corporações que administram os grandes sites.       Em suma, inegavelmente houveram esforços das autoridades pela maior segurança dos dados, ao mesmo tempo em que os protocolos de proteção dos sites se mostraram falhas. Nesse contexto, a população deveria se conscientizar a respeito dos perigos da rede e das políticas das redes sociais. Sendo assim, o Estado deveria promover, em parceria com os principais sites, a disseminação de informações relativas ao fluxo de dados na web, o que atentaria os usuários à proteção das suas informações pessoais. Além disso, o recrudescimento nas penas para os hackers serviria como um ato desencorajador da ação destes sujeitos, o que auxiliaria na maior seguridade virtual.