Materiais:
Enviada em: 28/04/2018

O processo adotivo no Brasil vem tornando-se mais frequente,principalmente pelo crescente número de casais héteros e homossexuais que busca constituir uma família.Entretando,foram necessários vários anos de conscientização da população para que alguns dos muitos paradigmas em relação à adoção fossem quebrados,como,por exemplo,a questão racial e a faixa etária das crianças e adolescentes,visto que muitas famílias preferem adotar crianças brancas e menores de cinco anos.   Segundos dados do Conselho Nacional da Justiça(CNJ),em todo Brasil há 5633 crianças aptas a serem adotadas.Para cada uma delas há pelo menos seis adotantes possíveis,mas o perfil escolhido não se encaixa com a realidade.A adoção deve ser vista como um método alternativo,que da mesma forma do natural,não se escolhe cor,sexo ou enfemidade,por isso não existe a necessidade de uma seleção,visando que a adoção é igualada a uma gravidez.   Contudo,o problema também envolve a administração,uma vez que nem todas as crianças se encontram cadastradas devidamente.A abrangência do CNA(cadastro nacional de adoção) é de extrema importância para decidir a futura,sem ele há uma dificuldade no meio jurídico e burocrático,ocasionando a incapacidade de firmar o processo.Além de encontrar uma grande democratização,torna extenso e desestimulante a ação,provocando muitas vezes a desistência.   Portanto,deve-se por meio da coordenadoria do CNA,com programas internos rever os princípios da escolha do perfil barrando qualquer forma de seleção e eliminação do preconceito.Também é obrigação de políticas públicas firmar,ampliar e facilitar a ocorrência do processo jurídico e democrático,tornando mais acessível e seguro o ato da adoção,intimamente ligado a projetos que tem por foco estimular e ampliar a mentalidade de todas as famílias na fila de espera,ocorrendo a quebra definitiva do ato de estipulação de perfil.