Enviada em: 04/06/2018

Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, em sua obra Em busca da política, "Nenhuma sociedade que esquece a arte de questionar ou deixa que esta caia em desuso pode esperar encontrar respostas para os problemas que a afligem." Nesse sentido, tornam-se passíveis de discussão os problemas enfrentados pela sociedade brasileira no que tange a questão da adoção. Logo o poder público e a coletividade devem unir forças em busca por respostas a essa demanda social.   Primeiramente, vale ressaltar que desde a Constituição de 1988, a adoção no Brasil é vista como uma medida protetiva e em prol do direito de crescer em família. Atualmente,existem em média 6 famílias na lista para adotar para cada criança disponível, porém, a exigência nas escolhas das crianças dificulta a adoção de crianças negras, deficientes e maiores de cinco anos. Dessa forma, nota-se que muitas pessoas pretendem adotar, mas tem preconceito na escolha dos jovens, o que consequentemente faz com que muitos deles sejam criados em orfanatos até completar 18 anos.   Além disso, outro entrave é a desorganização burocrática nos processos judiciais, o que prolonga o período de adoção. Segundo o site do G1, em Belém a criança só é colocada para adoção após 1.561, em média e de acordo com uma pesquisa do Conselho Nacional de Justiça não é só nesse Estado que ocorre essa demora e sim em todo o país. Desse modo, em consequência de tais fatos, muitas vezes ocorrem desistências para adotar e aumenta a fila na lista de espera dos abrigos.  Infere-se, portanto, que o o Governo Federal, por meio do Ministério da Justiça, aperfeiçoe e fiscalize as leis sobre o prazo de processos de adoção, para que assim sejam realizados de maneira mais rápida. Ademais, as ONGS que militam nesses casos deve fazer o uso da mídia para a divulgação de palestras que visem que a adoção deve ser feita sem escolhas na aparência e mostre para aqueles que pretendem adotar, as responsabilidades e a vontade que milhares de crianças tem em ter uma família. Assim, o país dará passos firmes na direção de um futuro melhor.  adaptação na convivência que ambos irão enfrentar. Ademais, o mesmo governo por meio