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Enviada em: 30/06/2018

A Constituição Federal Brasileira de 1988, a Cidadã, prevê que todo cidadão tem direito à educação, saúde e a família. No entanto, milhares de crianças estão vivendo em abrigos a espera de acolhimento. Processo esse que pode nunca acontecer para algumas. Desse modo, é visto que a adoção é uma grande problemática brasileira.       Primeiramente, a adoção acontece por via legal, é uma decisão clara, objetiva e consciente, na qual presume o bem-estar da criança e do adolescente. É válido ressaltar que há mais adotantes do que indivíduos que estão para adoção. No entanto, esses pais em potencial, em sua maioria, possuem padrões e muitas exigência ao tipo de filho que desejam. Criando assim uma enorme barreira para o acolhimento desses pequenos cidadãos.       Além disso, o processo legal pode demorar vários anos para ser finalizado, e não há regulamentação sobre a questão da adoção por casais homoafetivos. Isto que, desmotiva muito desses casais, e os de mesmo sexo acabam por depender exclusivamente da interpretação do juiz. Somando-se a isso há também a dificuldade por parte de pessoas no estado civil de solteira, principalmente por conta do julgamento da sociedade em achar que apenas um indivíduo não conseguiria cuidar de um jovem. Mas isso iria contra um principio matemático básico em que um é muito melhor que nenhum.       Todo cidadão brasileiro, segunda a Constituição, tem direito a ter uma família. Mas isto não é uma realidade de muitas crianças e adolescentes que estão para adoção. Para reverter esse quadro, portanto, o Governo deve propor uma criação de uma lei para regulamentar a adoção por casais homoafetivo. Desse modo, poderemos aumentar ainda mais o leque de adotantes em potencial e diminuir a quantidade de crianças sem um lar. Deve também, em parceria com a mídia e ONGS, promover propagandas e campanhas que visem incentivar e conscientizar a  adoção de jovens independente da cor, sexo e idade sendo irrelevante o estado civil dos pais.