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Enviada em: 18/06/2018

A sociedade moderna vem aos poucos quebrando tabus importantes para o desenvolvimento e bem-estar social. Um exemplo é a questão da adoção, algo que era distante da realidade brasileira, mas que aos poucos veio ganhando força. Entretanto o processo de adoção não é algo simples, exige-se muito, tanto da parte do adotante, como da instituição que possui a guarda do adotado.    Muitos são os motivos pelos quais uma criança é retirada da guarda dos pais, entre os quais estão os maus tratos e abusos sofridos e também por negligência dos próprios pais. Por outro lado, a procura pela adoção vem desde casais que não podem gerar filhos até casais homoafetivos, estes inclusive, em número crescente.   Hoje existem cerca de 5 mil crianças em condições de serem adotadas e aproximadamente 30 mil famílias na lista de espera para adotar. O fato de haver mais famílias pretendentes do que crianças a serem adotadas encontra-se nas pesadas exigências. Exige-se, por exemplo, que o adotante possua boa condição financeira, seja maior de idade, não tenha parentesco com a criança a ser adotada, estabilidade emocional, dentre outras.   A maioria dos adotantes buscam crianças com idades inferiores a 3 anos, perfil inverso do dos que estão disponíveis. Há ainda as exigências que dizem respeito ao sexo e á cor da pele. São por esses motivos o processo de adoção torna-se demorado.    É dever do Estado e dos pais, biológicos ou não, garantir o desenvolvimento social e psicológico da criança. Para tanto, é necessária uma ação conjunta, que agilize os processos de adoção. Havendo maior flexibilização quanto ás exigências dos adotantes, maior o número de crianças adotadas e consequentemente maior oportunidade de dar a essas crianças um novo lar, uma nova vida, cheia de sonhos.