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Enviada em: 25/07/2018

Hoje no Brasil há uma enorme quantidade de jovens e crianças esperando na fila da adoção. Para assim obter um dos direitos humanos básicos: a família. Alguns entraves aparecem quando há um posicionamento, por parte dos pretendentes à adoção, de selecionar o "adotado(a)" por critérios físicos. Nunca nos banhamos no mesmo ri, disse Heráclito, filósofo pré-socrático.        O filósofo grego Heráclito pretendia demonstrar as mudanças que ocorrem no mundo. Há algumas décadas, as exigências para se adotar uma pessoa eram extremas, sempre dando preferência para crianças menores de 1 ano e brancas. O que dificulta o processo, já que a maioria dos jovens na fila da adoção são maiores de 5 anos e negros.             No entanto, nos últimos anos houve uma significativa mudança por parte dos futuros pais. Aceitando menos exigência de características das crianças. até mesmo crianças com deficiência têm tido oportunidade a um lar. É certo que em número pequeno, em vista da quantidade, mas há maior aceitação e acolhimento.          Outro impasse é a burocracia e a demora de todo processo, que de certa forma é compreensível pelo tema tratado e consequência da adoção. Que é enorme, pois são vidas. Todo filho adotado tem os mesmos direitos de um filho biológico. Deve-se preservar.        Portanto, cabe à própria família que pretende um ato tão solidário quanto a adoção deixar critérios físicos em segundo plano, observando como prioridade a necessidade da pessoa em si. Sempre que possível, as autoridades precisam agilizar os processos burocráticos com intuito de sanar a necessidade dos jovens.