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Enviada em: 29/07/2018

Direito a família   No filme, A família do futuro o protagonista Luiz é um menino de 13 anos que sofre com a triste realidade de ter realizado 118 entrevistas de adoção e não ter adaptado-se a nenhuma família, ou elas a ele. No entanto não é apenas a ficção que isso acontece. O Brasil, ao longo dos anos sofreu mudanças que facilitaram a doação de crianças e adolescentes. Ainda assim, consta alguns desafios como a preferência pela cor da pele e o preconceito com a adoção tardia, na qual torna- se um problema no contexto atual.    Sabe-se que hoje, quase metades dos adotantes se diz indiferente a raça, apesar disso, dados do G1 de 2017 afirma que apenas 10% que são adotados é negros. Certamente,no que se diz respeito à questão racial, o principal problema de adoção no Brasil ainda se refere às crianças e adolescentes negros, essa discrepância inter-racial consequentemente aumenta a espera de acolhimentos em que muitas vezes esse processe pode nunca acontecer. O tabu pela preferência da cor de pele, deixa um triste emblema para as crianças já que há um aumento de negros em abrigos, pois existe essa rejeição por conta dos adotantes, segundo dados da cna 21,47% dos pretendentes só aceitam adotar crianças brancas, chega até ser vergonhoso a sociedade ter preferência da etnia, de um indivíduo deixando assim milhares de crianças sem esperança de um dia ter um lar seja pela cor de pele ou até mesmo o preconceito com a idade que é um desafio a ser discutido adiante.  Outrossim, é preponderante que adoção de adolescentes e crianças mais velhas ainda é visto com preconceito no cenário brasileiro. Os adultos que querem adotar preferem crianças pequenas, porém é entre maiores de 12 anos que há mais disponibilidade no país. Como citado o filme Minha família do futuro, é exemplo de um adolescente que enfrenta dificuldades para então achar alguém que o adote, fatos como esse se explica já que os pais idealizam as crianças, ficam querendo a criança perfeita e muitas vezes fazendo escolhas entre um e outro e isso faz com o que não aceitem os pequenos como eles são, já que não são perfeitos. Com isso, se torna necessário desconstruir essa visão para que assim como se cumpra o que está na constituição de 1998 todos têm direito à saúde, educação e a família.   Portanto, fica-se claro que precisa quebrar os paradigmas e esteriótipos em relação ao meio adotivo. Assim, seria interessante se ONGS como por exemplo o projeto recriar que orienta as famílias e mostra para os pais a importância da adoção de modo que não se limitem a preferências, assim abordar que toda criança tem o direito de ter um lar e contituir uma familia