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Enviada em: 29/07/2018

A adoção no Brasil      A adoção, segundo o Estatuto da criança e do adolescente (ECA), é uma escolha consciente e clara, mediante uma decisão legal, a partir da qual uma criança ou adolescente não gerado biologicamente pelo adotante torna-se irrevogavelmente filho. Atitude benevolente essa, que deve ser incentivada, para que todas as crianças desfrutem do amor de uma família.       O crescimento sadio da criança esta diretamente relacionado ao contexto em que ela vive. Quando inserida em um lar com amor e afeto, ao lado de uma família, seja ela de sangue ou adotiva, consequentemente, há um melhor desenvolvimento, aprendizado e até mesmo, uma melhor saúde física e mental. Não é atoa, que a constituição assegura a todos o direito à convivência familiar. Assim, para que esse direito seja garantido, o apoio e incentivo a adoção tornam-se essenciais.       Entretanto, a adoção no Brasil tem um grande problema: os pré requisitos de características físicas impostas pelos pretendentes da adoção. Segundo dados cedidos pelo Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (ENCCEJA), em 2017 haviam 32343 pretendentes cadastrados, número esse que seria alto se não houvesse 18,928 que rejeitam crianças negras, 10137 com preferência pelo sexo feminino, seguindo, assim, uma longa fila de pré requisitos e preferências. Destarte, essa barreira necessita ser quebradas para que mais crianças tenham oportunidade de serem adotadas.      Portanto, faz-se necessário que o Estado por intermédio dos grandes canais mediáticos, outdoors e panfletos, promova uma campanha educativa, a qual divulgue e incentive a adoção, mostrando a situação e a necessidade das crianças órfãs por um lar. Soma-se a isso acabar com o poder de escolha física feita pelos pretendentes da adoção. Assim, os números de adoções e, por conseguinte, crianças felizes e melhores estruturadas cresceram drasticamente.