Enviada em: 07/08/2018

No Brasil, até cerca da metade do século XX a adoção não era regulamentada juridicamente, porém, através da Roda dos expostos - uma roda de madeira fixada no muro ou nas janelas de conventos ou Santas Casas de Misericordia, casas que não possuiam filhos biológicos podiam adotar essas crianças que eram deixadas ali. Atualmente, a adoção é um processo jurídico demorado e repleto de burocracia, que em diversos casos demora anos para ser concluído.     Segundo o Conselho Nacional de Adoção (CNA) existem hoje cerca de 40 mil pessoas interessadas em adotar uma criança, e aproximadamente 8 mil crianças disponiveis para a adoção, contudo mesmo com o número de interessados sendo cinco vezes maior que o número de crianças, as adoções não acontecem, isso se deve principalmete a dois fatores : demora no processo e as exigências dos interessados.     Dados apontam que grande parte das pessoas que estão na fila da adoção procuram crianças brancas, com faixa etária de até 5 anos. Entretanto, a maioria das crianças são negras, na faixa etária de 7 à 17 anos. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) lançou em 2017 a campanha "Adote um boa noite" para estimular a adoção de crianças que se encontram justamente nessa faixa etária.         Portanto, para sanar tais problemas e facilitar o processo de adoção no Brasil é necessário que mais campanhas semelhantes a "Adote um boa noite" sejam criadas, afim de incentivar a adoção de crianças mais velhas. Ademais, é preciso que o processo de adoção seja mais simples, possibilitando assim que adoção seja concluida em menor tempo possível. Fim da conversa no bate-papo Digite uma mensagem...