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Enviada em: 30/09/2018

Desde a constituição de 1988, a adoção no Brasil é vista como uma medida preventiva á criança e ao adolescente. Isso quer dizer que,muito além dos interesses dos adultos envolvidos, a adoção é um processo que prioriza o bem-estar das crianças e dos adolescentes que se encontram nessa situação. A sociedade brasileira ainda possui embates nesse processo e isso reflete diretamente na vida dos adotados, prejudicando o desenvolvimento psicológico, físico e educacional dos mesmos.   De acordo com o Cadastro Nacional de Adoção (CNA) existe uma discrepância entre o número de crianças a serem adotadas e dos que querem adotar, isso porque os perfis exigidos pela família não condiz com os encontrados nesse quadro. Entre o abandono, a violência ou a simples incapacidade dos pais prover o sustento, muitas delas são acolhidas em abrigos e acabam permanecendo lá por muito tempo até serem religadas a um membro familiar,isso agrava ainda mais o processo já que a faixa etária mais procurada está compreendida entre 1 a 4 anos.    outra situação que veio a tona recentemente é a adoção por casais do mesmo sexo, que enfrentam dificuldades e preconceitos por boa parte da sociedade e dificulta a elaboração de uma legislação que atenda os desejos desse publico.     Portanto medidas são necessárias para resolver o impasse, logo se deve aumentar o número de profissionais que atuam nessa área, a fim de diminuir o tempo de espera dos envolvidos. Também é importante que o governo federal mostre propagandas através  das mídias  desmitificando o processo de adoção , mostrando como ela funciona e como pode ser positiva para a sociedade, e encaminhar o processo de uma legislação que permita o acolhimento dessas crianças por casais homoafetivos.