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Enviada em: 06/10/2018

Conforme o pensamento iluminista, uma sociedade não avança sem igualdade e justiça social. Nesse sentido, verifica-se que um dos motivos pelo qual o país não progride é a burocratização e morosidade dos processos de adoção. Sendo assim, o problema permanece intrínseco à realidade nacional e, consequentemente, crianças e adolescentes  perdem a oportunidade de ter um lar seguro. Tal conjuntura é mantida pela questão constitucional, bem como pelo perfil idealizado procurado pelos adotantes.                   Convém ressaltar a princípio, que há mais de 30 mil cadastros para adoção em todo país, segundo dados do CNA ( Cadastro Nacional de Adoção), para pouco mais de 5 mil crianças adotáveis. No entanto, a intensa burocratização, assim como também a lentidão do processo, faz com que inúmeros casais desistam. Principalmente, em função da dificuldade   de cumprir todos os pré requezitos estipulados em lei, dentre eles a exigência do adotante ser dezesseis anos mais velho que adotando. Portanto, urge a desburocratização para transforma essa ignóbil realidade.                      Além disso, outro impeditivo que dificulta a efetiva adoção de crianças em território nacional, é o perfil das crianças procuradas, na sua maioria brancos. Entretanto,  os que são aptos à adoção geralmente não se enquadram em tais padrões e, por conseguinte configura mais um empecilho na hora de levar uma criança para casa. Dessa maneira, percebe-se a nocividade dessa busca ao ideal, visto que a necessidade dessas crianças é a mesma, independente da cor da pele.                         Dessarte,  visando superar o impasse que cerca adoção no Brasil, é mister a tomada de medidas.  O Executivo Nacional deverá garantir que adoção seja rápida e eficaz. Isso poderá ser feito mediante a desburocratização do sistema, de forma que seja cortado certos requezitos, com intuito de facilitar a adoção. Ademais, Deverá se utilizar dos veículos midiáticos para estimular os adotantes não usar critérios raciais na hora de escolher um filho. Assim, aumentam-se as chances de dar um lar seguro a uma criança ou adolescente em vulnerabilidade.