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Enviada em: 17/10/2018

A adoção, hodiernamente, é um procedimento essencialmente assegurado por leis e rigoroso, para que se tenha certeza de que a família adotante possui estrutura adequada para a criança. Entretanto, no Brasil, ainda há muitos desafios para a questão da adoção, como o preconceito e a pouca estruturação.       Primeiramente, sabe-se que o racismo está enraizado na sociedade brasileira, tal perspectiva é indiferente ao campo da adoção, visto que, quase um terço dos adotantes praticam, indiretamente, o racismo ao afirmar que só adotariam uma criança branca. Ademais, indivíduos com deficiência geralmente são os mais negligenciados em tal processo, o que dá espaço para o pensamento machadiano de que o homem é desprovido de virtudes, mesmo em meio a um ato expressivo como a adoção.       Outrossim, ainda há inúmeras crianças e adolescentes em situação de rua no país, fato ocasionado pela periferização de governantes com a questão. De fato, tal interferência pública é insuficiente, pois este tem como obrigação alocar esses indivíduos em instituições de acolhimento, subsidiadas pelo Estado, para que os direitos destes, como moradia e educação, sejam assegurados e posteriormente na família adotante.       Destarte, cabe ao Governo Federal, em parceria a ONGs, aumentar o números dos locais de acolhimento a crianças e adolescentes, por meio de maior destinação dos impostos arrecadados e maior participação da iniciativa privada na criação de mais instituições , no intuito de dar melhores condições de vida a essas, que moram nas ruas, e proporciona-las a chance de ter uma família. Cabe também aos meios de comunicação intensificar as campanhas contra os preconceitos sofridos por crianças negras e deficientes no ato da adoção, para que, assim, esses tenham igualdade e maiores chances de ter um lar familiar; só com o cessamento de tais atos o homem vai mostrar que tem virtudes.