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Enviada em: 29/10/2018

Ao que se refere a questão da adoção no Brasil, é possível inferir que é um processo extremamente complexo e burocrático. Vale analisarmos possível causa e consequência para essa problemática.   Segundo uma publicação de 2014 do portal de notícias G1, existem mais de 31 mil pais em potencial na fila de espera para a adoção, ainda na mesma publicação é possível constatar um pouco mais de 5 mil crianças na espera da adoção. É absurdo que em pleno século XXI, com tanta informação e acesso, pretendentes a um gesto tão nobre quanto a adoção, sejam obrigados a esperar um ano ou mais para perpetuar tal ação.   Segundo a psicóloga e professora Lidia Weber a adoção é o ato de acreditar que a história e o amor é mais forte que a hereditariedade. Todo jovem tem direito a uma família e um lar, no entanto esse direito lhes é cerceado pelo Estado que impõe diversos obstáculos para a concretização da adoção, dessa forma as crianças passam anos em orfanatos sem estarem "aptas" a serem adotadas, vão crescendo e saem do padrão de adoção mais procurado que é até aproximadamente 6 anos.   Nesse sentido, é possível observar que as medidas para adoção deveriam ser revistas, para que dessa forma o governo através dos Ministérios da Justiça e das Comunicações sendo que o primeiro desburocratizaria - ou seja diminuir o excesso de formalidades a serem cumpridos pelos candidatos - o processo de adoção para que fosse mais rápido e as pessoas dispostas a adotar e as crianças que querem ter uma família não tivessem que esperar tanto tempo. Já o segundo promoveria campanhas através de midias televisivas e internet, incentivando a adoção, em especial a de adolescentes e de crianças especiais. Para que dessa maneira, mais crianças possam ser acolhidas em novas famílias, como é do direito de todas.