Enviada em: 31/01/2019

O processo de adoção no Brasil enfrenta problemas no que diz respeito ao sistema burocrático e a maneira preconceituosa com que alguns casais procuram pelas crianças.     Em primeiro lugar, no Brasil, para uma criança poder entrar na lista de adoção, ocorre um grande processo, pois segundo a lei, quando um bebê, uma criança ou um adolescente é encontrado abandonado, ocorre uma procura, por um período de tempo, de algum parente para que possa saber se para que se possa saber se o que aconteceu foi um abandono. Quando comprovado ou quando o período se esgota, a criança entra para a lista de adoção. Como se percebe, o processo pelo qual a criança é submetida é inconsistente, pois, como a regulamentação dos papéis demanda muito tempo, essas crianças e adolescentes ficam sem lares em abrigos e ficando um pouco mais velhos, diminuindo-se, infelizmente, as chances de adoção.      Atualmente, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), existe uma média de 30 mil casais no Brasil que estão na lista para adotar, e há 7 mil crianças em orfanatos ou ONGs aguardando a adoção.Existe, nesse aspecto, uma grande contradição, pois, se existem tantos casais para adotar, na verdade, um número cinco vezes maior do que o de crianças para adoção, como ainda existem tantas crianças abandonadas? O outro fator que tem influenciado, além do citado acima, é um preconceito da parte de quem adota, pois em quase 90% dos casos, procura-se uma criança de no máximo cinco anos e branca. Toda criança tem o direito ao lar e a uma família, segundo o CNJ, quase 90% das crianças têm mais de cinco anos e são negras.      Em vista dos argumentos apresentados, o Conselho Nacional de Justiça deve contratar mais pessoas para ocupar cargos de promotores para que se possa agilizar os processos de adoção,melhorando a vida das crianças que estão na lista de espera. O Governo Federal também deve proporcionar palestras elucidativas  para a sociedade em geral, para se discutir sobre o preconceito que alguns casais têm ao adotar.