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Enviada em: 25/05/2019

Dentro da cultura pop é possível perceber uma certa representação do tema em questão. Exemplo, na produção cinematográfica "meu malvado favorito", Gru adota 3 irmãs apenas com uma ida no orfanato. Contudo, a agilidade do processo e a falta de parâmetros estabelecidos pelo personagem não é uma realidade no processo de adoção brasileiro, que se encontra em um grande impasse devido a morosidade da justiça e o preconceito dos adotantes.    Em primeira análise, a adoção tardia, forma convencional gerada para chamar o resultado da lentidão judicial no que se refere a adoção, insere as crianças em uma grande fila no sistema, ao invés de inclusas em uma família. Logo, toda a burocracia provoca desistência de algumas pessoas, aumentando o contraste entre o número de jovens e de adotantes.                 Ademais, segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção, o quantitativo de pessoas interessadas é maior em relação ao de crianças para adoção. Todavia, metade dos adotantes possuem uma predileção por determinadas características para adotar, como, o gênero, a idade e a etnicidade dos jovens. Tais parâmetros colocados em meio a um mundo deficiente de cultura e do preconceito que ainda existe.    Portanto, o Estado deve averiguar os trâmistes administrativos conjunto ao Estatudo da Criança e do Adolescente, realizando um investimento em etapas chaves do processo para a diminuição das longas filas de espera. Outrossim, o Governo Federal por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações deve investir em propagandas de massa em emissoras e jornais de grande influência para desmostrar a alarmante situação com estatisticas reais do processo em questão, para o incentivo da adoção sem preconceito.