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Enviada em: 23/01/2018

A questão da adoção de crianças e adolescentes no Brasil  deve ser analisada do ponto de vista dos benefícios obtidos para a sociedade e aos adotantes. É uma medida de exceção, pois uma sociedade bem estruturada pouco necessitaria desse recurso legal.       Sabe-se que a população que vive na miséria e pobreza equivale a 10% da população brasileira, equivale a aproximadamente 18 milhões de pessoas, que não possuem condições de se sustentar e muitas vezes abandonam sua prole. Essas crianças, com sorte, são enviadas para abrigos a fim de não perecerem. São indivíduos que fazem parte do futuro do país e já vivem uma dura realidade. São ofertadas para aqueles que por questões religiosas, pessoais e médicas não possuem filhos e desejam adotar.       Há situações em que a família tem condições financeiras, mas maltrata e despreza os filhos, casos em que, geralmente, há envolvimento com drogas como álcool, maconha e outros vícios. Famílias totalmente incapazes de cuidar desses indivíduos, frequentemente abusados de forma sexual, física e psicológica. Nesses casos há necessidade de intervenção jurídica para que o juiz reconheça a incapacidade dessa família de cuidar do jovem.      A maioria das crianças e adolescentes adotados obtém uma oportunidade de prosseguir com o seu futuro, apesar de alguns serem devolvidos devido à impossibilidade de convívio resultante de muitos traumas. Nem todas são adotadas por questões de cor, raça, sexo e às vezes por questões burocráticas envolvidas no processo de adoção.       Portanto, o fato de uma criança ou adolescente ser adotado no Brasil resume-se na possibilidade de mais uma vida, que fará parte do futuro do país, tenha a possibilidade de se desenvolver e contribuir para a sociedade. Para isso, o processo de adoção deve ser menos burocrático e as famílias interessadas na adoção devem ser menos preconceituosas.