Materiais:
Enviada em: 13/12/2017

Desde a constituição de 1988, a adoção de crianças e adolescentes é vista como uma medida protetiva. Porém a filiação ainda é considerada um entrave grande, pois segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), cerca de 5,5 mil jovens até agora esperam em abrigos para serem adotados. A demora nos processos judiciais em consonância as restrições impostas pelos candidatos a pais, são fatores a serem melhorados.  Os processos judiciais no Brasil, ainda é algo tardio, o que em muitos casos levam os candidatos a pais, desistirem da adoção, levando muitas crianças a crescerem em orfanatos, sem ter contato com uma família. Em média um processo de adoção leva cerca de 2 anos para se concretizar, isso se não surgir interjeições, pois são vários os transcursos como os procedimentos nos hospitais, as dificuldades para encontrar a mãe biológica, já que cerca de 80 a 90% das ações de desistituição familiar estão relacionadas ao crack, segundo o promotor da infância e juventude, Júlio Almeida.  Contudo outro agravante são as restrições impostas pelos candidatos, como cor, idade e sexo. Segundo a CNJ 93% das crianças que vivem em abrigos tem mais de 5 anos, sendo que mais da metade já passou dos 12 anos, e a maioria são pardos ou negros. Em uma reportagem feita no profissão repórter em um dos abrigos mais populosos do Brasil, mostrou que grande maioria as pessoas que ali vivem, são adolescentes entre 14 e 18 anos e negros, muitos cresceram no abrigo e relataram que a preferência são por brancos, e que sejam ainda bebês. Isso é motivado pelo preconceito e racismo, que ainda é muito vigente em pleno século XXI, como foi o caso dos artistas famosos que são brancos e adotaram uma criança negra e que por este fato são alvos de racismo e o único motivo é por que a criança não é branca.  Dessa maneira medidas são necessárias a fim de reverter tal situação e assim promover o bem estar e uma vida comunitária as crianças e adolescentes, que merecem um lar. Para isso é necessário que o poder legislativo promulgue uma lei em detrimento de uma maior facilidade para com o processo de adoção, como também o poder judiciário ampliar seus contratos para que possa ampliar pessoas dessa área nas principais cidades de tenham abrigos, promovendo assim uma maior agilidade nos processos. Ainda é preciso que haja uma reeducação cultural nas pessoas, principalmente para aquelas que desejam adotar, isso através das ONGs ( Organização Não Governamental), com palestras, orientação e debates, utilizando também os meios de comunicação através de propagandas.