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Enviada em: 14/12/2017

Com o passar dos séculos o homem foi conquistando direitos bem como deveres sociais, manifestado principalmente na nova conjuntura social, a exemplo da adoção de crianças e adolescentes. Assim, com o passar dos anos a adoção sofreu mudanças em seu processo jurídico ao passo que tornou-se dificultosa a garantia da mesma, em um país que diariamente cresce as taxas de pessoas sem guarda jurídica. Logo, como se sustenta o processo de adoção de crianças e adolescentes no Brasil, marcado por uma sociedade separatista e preconceituosa em seu processo de requerimento?       Adoção refere-se a um processo em que um indivíduo pede a guarda  definitiva de uma pessoa para o poder judiciário. Assim, não possuem, necessariamente, laços biológicos entre si, apenas afetivo. Vê-se, assim, um aumento na taxa de pedidos de adoção de crianças e adolescentes no Brasil ao passo que há um desequilíbrio nas características daqueles que optam por ela, fazendo com que as crianças sejam adotadas rapidamente, ao contrário dos adolescentes.       Somado a isso, o segregacionismo e preconceito enraizado na sociedade brasileira mostra-se presente nos processos de adoção, sendo responsável pela tardia adoção de adolescentes, negros, índios, pardos, entre outros, fazendo com que o Estado opte pela adoção internacional - quando indivíduos de outra nação adotam pessoas de nação diferente-.       Por conseguinte, torna-se plausível que o Governo em conjunto com o poder judiciário mude as leis vigentes no país, que diz respeito a adoção, mudando o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA - e ofertando processos de adoção sem distinção de classe, credo ou etnia, instaurando processos iguais em números de vagas, fazendo com que a justiça escolha quem adotará ao invés do envolvimento emocional de terceiros. Assim, os indivíduos da nação poderão ficar em seu país de origem. Formar-se-à, assim, um país passível de colher frutos de investimentos feitos.