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Enviada em: 17/12/2017

O processo de adoção no Brasil visa manter direitos constitucionais, que dizem que todos tem o direito a se manter em uma família. Visto que, muitas vezes o menor encontra-se em situação de risco, seja ele financeiro, social, educacional e/ou até mesmo o risco de sofrer violência por parte de seus responsáveis. A adoção no Brasil é um processo extremamente longo e desgastante, isso deve-se a fatores que envolvem pesquisa sobre a nova família e adaptabilidade da criança.   Muitos jovens ainda esperam ser adotados, porém não são solicitados, e os motivos podem ser desde a sua cor até seu gênero, mas o que mais influência nessa rejeição é a idade. Muitas pretendentes a tutores tem medo de uma criança com idade avançada não se adaptar a nova família e  ao novo modo de vida, ou mesmo sonham em ser país de crianças mais novas. E isso gera outro problema, crianças resgatas podem levar alguns anos até o juizado entender que essa criança não pode retornar a família biológica, porém, agora esta criança velha demais para ser adotada. Criando um efeito "bola de neve".    Uma das coisas mais vistas em processos adotivos é o racismo. Por exemplo: casais brancos algumas vezes desprezam crianças pardas e negras, não por as acharem inferiores ou algo do tipo, mas sim pela diferença de tom de pele. Eles, os pais, tem medo de a criança não se sentir filha deles ou mesmo as pessoas ao redor acharem que essa criança é fruto de infidelidade do casal.     Como já dito, adoção é um processo muito lento, que pode e deve ser mais rápido e fácil. Crianças mais velhas podem se adaptar a uma nova família, e isso pode ser exposto pela mídia em ações publicitarias. Tudo isso pode ser financiado pelo governo e ONG's, a ajuda de terceiros também é importante será constante após atos publicitários. A desburocratização e facilidade da adoção pode ser realizada pelo Estado, isso melhoraria a vida de milhares de jovens a espera de uma nova família.