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Enviada em: 13/03/2018

Os problemas sociais existentes na sociedade, de fato, geram reflexos negativo na geração futura. Nesse contexto, observamos a questão da adoção no Brasil, no qual, mediante a abusos de pais e familiares que tinham por dever zelar pelo bem-estar de seus filhos, milhares de crianças entram na fila da adoção no Brasil. No entanto, vítimas também de preconceitos, essas crianças ficam submetidas aos critérios excludentes dos adotantes.       Em primeiro plano, é preciso considerar a importância de um ambiente acolhedor para as crianças. Como diz Durkheim, " o homem é um produto do meio". Segundo esse pensamento, as pessoas são reflexos do meio em que vivem. Nessa lógica, diante dos traumas sofridos no seio familiar, fruto de pais que não apresentam condições de criar os filhos, certas crianças podem apresentar o seu desenvolvimento psicológico comprometido. Dessa forma, a adoção seria a melhor opção para que se possa encontrar um ambiente propício para o seu desenvolvimento.       De outro lado, observa-se um preconceito no momento da adoção. Isso ocorre em razão da preferência por certos aspectos na hora de escolher uma menor. Nesse sentido, percebe-se que os brancos e os menores de 1  (um) ano são os mais escolhidos, segundo o conselho nacional de justiça (CNJ). Com isso, algumas crianças acabam esperando anos para serem adotadas.       Logo, diante da situação apresentada é preciso rever os critérios de adoção, bem como um acompanhamento familiar para que se evite a separação dos filhos dos pais biológicos. Para isso, cabe o governo, por meio de assistentes sociais, promover um acompanhamento de famílias carentes, de forma a oferecer condições para que se possa criar seus filhos de forma a terem um bom desenvolvimento. Ao conselho nacional de segurança, cabe rever os critérios de adoção, de modo a torná-lo mais justo e menos excludente. Assim, essas crianças poderão ter reflexos positivos no futuro.