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Enviada em: 31/01/2018

Embora tenha ocorrido mudanças em relação às características exigidas pelos adotantes de crianças e adolescentes,ainda existem padrões que juntamente à burocracia brasileira impossibilitam a adoção.  Em primeiro lugar, padrões estabelecidos pela família que irá adotar desfavorecem a adoção.Segundo o Cadastro Nacional de Adoção 90% dos adotantes desejam crianças de até 5 anos, enquanto 91% delas têm 5 anos ou mais, dessa forma, é evidente que há dificuldade para crianças mais velhas serem adotadas.  Aliado à isso, a burocracia brasileira intensifica o problema já que a demora nos trâmites judiciais, como a tentativa de localização das famílias biológicas  das crianças, faz com que as crianças demorem a estar aptas á adoção e assim distanciam-se dos perfis exigidos por muitos adotantes,dessa forma,muitas crianças passam toda a infância e adolescência em um abrigo sem jamais terem presenciado o convívio familiar, o que pode causar traumas futuros a respeito da concepção de uma família.  Torna-se evidente,portanto, a necessidade da criação de medidas para que aumente o número de crianças adotadas.O governo em parceria com os meios de comunicação deve criar campanhas que estimulem a adoção tardia, além disso, em semelhança ao ocorrido em estados brasileiros ,como o Paraná ,deve ser ampliado para outros estados brasileiro o projeto "Família Acolhedora", no qual a criança é acolhida temporariamente por uma família enquanto não é adotada por uma família definitivamente. Assim, gradativamente, mais crianças com idade superior a 5 anos serão adotadas e sentirão o que é o convívio familiar.