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Enviada em: 08/02/2018

No ano de 2016, cerca de 1200 crianças foram adotada em todo o país, apesar de ser um número alto representa menos de 22% do total de jovens. Essa situação é comum no país e afeta negativamente muitas crianças que acabam por sofrer na infância. Dessa forma, observa-se que a adoção no Brasil apresenta um cenário ímprobo seja pelo preconceito vigente na mentalidade da população, seja pela morosidade jurídica.     A priori, salienta-se que a discriminação e a cultura impedem a adoção de muitos infantes. Nesse vies, a Comissão Nacional de Justiça estima que existam 5,6 mil crianças em abrigos de adoção e 32 mil pretendentes a elas. Contudo 90% do adotantes só aceitam meninas recém nascidas e brancas o que exclui em torno de quatro mil e quinhentos crianças.Com isso estas crianças acabam crescendo sem família.       Além disso, a lentidão dos processos na justiça atrasam a adoção e os infantes passam da idade atrativa aos adotantes. Nessa perspectiva, surge a lei Nacional da adoção de 2009 para estimular que os jovens fiquem menos de 2 anos nos abrigos. Entretanto este tempo não é respeitado e soma-se a isso o fato de a tentativa de reintegração na família biológica durar até 24 meses. Dessa maneira, estes empecilhos aumentam os números da fila de adoção.        Dado o exposto, ações devem ser tomadas a fim de amenizar tal situação nacional. Portanto, a mídia como 4° poder deve ajudar a reduzir a discriminação de jovens e negras  por meio de propagandas e novelas que demonstrem que a adoção é feita por amor ao filho adotivo, ademais deve haver maior fiscalização da polícia e órgãos públicos sobre a lei da adoção para que a mesma seja respeitada para que finalmente os filhos da pátria possam usufruir de seu direito de um ambiente familiar saudável.