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Enviada em: 24/02/2018

É consenso que os índices de crianças e adolescentes adotados cresceram, embora haja uma grande quantidade de exigências, o que torna o processo mais burocrático e lento. A adoção prioriza o bem-estar dos indivíduos, em contrapartida, acaba sendo excludente, já que os adotantes preferem crianças até um ano. Dessa forma, a problemática da adoção de crianças e adolescentes no Brasil é uma questão que deve ser  discutida e avaliada tanto pela sociedade como por parte do governo.  No Brasil, as crianças abrigadas estão entre os segmentos mais vulneráveis da população, visto que, a primeira instituição responsável pela socialização é a família, e quando esse vínculo é ''cortado'', posteriormente o indivíduo entende que foi abandonado, o que gera problemas psicológicos, como o isolamento, a difícil adaptação no abrigo que está inserido, bem como o comportamento agressivo, gerando  a dificuldade na adoção.  Assim como diz a frase do principal representante do movimento antiapartheid, Nelson Mandela, quando é negado a um homem o direito de viver a vida que acredita, ele não tem escolha, a não ser se tornar um fora da lei. Decerto que  muitos jovens quando completam dezoito anos e precisam sair do abrigo onde estão, acabam entrando em contato com o tráfico de droga, visto que, não tem uma moradia e acabam "vendo" nas ruas a única forma de sobrevivência. Ademais, nas ruas o indivíduo possui mais chances de sofrer violência e discriminação, tornando o jovem  fragilizado psicologicamente.   Dessa forma, torna-se necessário por parte do poder midiático mostrar e divulgar os prejuízos de se ter um padrão pré estabelecido de crianças para adotar, assim como, uma menor burocracia para a adoção, sem interferir na segurança e no bem-estar, que é fundamental para a adaptação do indivíduo a seu novo lar. Desse modo, haverá o aumento de jovens  que possuem uma família e uma menor exclusão de negros e por certo uma sociedade menos injusta.