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Enviada em: 26/02/2018

Mais amor ao próximo.       A Constituição Brasileira assegura à criança e ao adolescente, entre outras coisas, o direito à convivência familiar e à moradia. Entretanto, por conta do abandono familiar e pelo uso das drogas ficam restritos de tais direitos e são acolhidos em abrigos. Nesse contexto, é importante desburocratizar o processo de adoção e conscientizar os adotantes com restrições.        O processo burocrático é o principal responsável pela permanência de crianças  e adolescentes em acolhimentos institucionais. Isso acontece pelo longo período de destituição familiar e difícil aceitação da adoção pela justiça para casais homossexuais. Em decorrência dessa burocratização, os acolhidos passam vários anos distanciando-se do grupo etário de preferência dos adotantes.       Atrelada à burocratização, a conscientização do adotante com restrições também é responsável pelo grande número de crianças e adolescentes nos abrigos. Isso decorre devido à intolerância racial e o medo de não adequação de maiores na nova família. Visto que apenas 10% aceitam crianças com mais de cinco anos e 57% tem restrição à cor. Por consequência, o número de pessoas nessa situação só aumenta.            Torna-se evidente, portanto, que os adotantes e a justiça sejam menos criteriosos. Em razão disso, o Estado, a fim de buscar a conscientização, dissemine, nos meios de comunicação, propagandas que mostrem a importância da adoção de crianças e adolescentes sem nenhuma restrição. Ademais, o Poder Judiciário deve realizar mudanças no processo de adoção, como diminuição do período para a conclusão, e também garantir a atuação de profissionais qualificados na área.