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Enviada em: 25/02/2018

Burocracia. Tempo excessivo. Determinados perfis de crianças. Adoção ilegal. Esses são alguns dos problemas que o sistema de adoção no Brasil vem enfrentando. Problemas que dificultam a vida de milhares de crianças e adotantes, fazendo constantemente as pessoas desistirem dos seus sonhos.   Em primeiro lugar há a questão das leis, que na maioria das vezes acarretam em uma longa e cansativa jornada de adoção. Com o objetivo de oferecer um serviço de qualidade, os órgãos responsáveis esquecem que existe um sentimento emotivo nos casos de adoção e criam uma enorme burocracia em volta de todo o processo. Exemplo disso é a gigantesca fila de espera que as pessoas encontram, sendo que o número de crianças disponíveis a adoção é menor que o número de pessoas dispostas a adotar    Outro problema vigente é a escolha por perfis específicos dos jovens. É bastante comum a procura por crianças mais novas e brancas, gerando assim uma certa exclusão dos que não estão inclusos nesse grupo. Fator importantíssimo, pois frequentemente muitos adolescentes completam dezoito anos dentro dos abrigos, idade que ficam indisponíveis a adoção. Causando assim uma perda bem significativa na vida dos jovens, no caso os laços familiares, nos quais são fundamentais para a formação social e afetiva de qualquer pessoa.   Portanto, fica claro que medidas são necessárias para resolver os problemas. O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em parceria com a vara da infância precisam revisar e atualizar as leis adotivas, sendo fiscalizada pelo órgão responsável, agilizando assim o sistema de adoção. Cabe ao ECA também, ministrar informações, palestras e acompanhamento psicológico ao adotantes, visando como objetivo a queda na exclusão de certos grupos. Mudando assim parte do atual cenário brasileiro.