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Enviada em: 12/04/2018

Adoção, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é uma escolha tomada de forma clara e consciente mediante uma decisão legal, a partir da qual uma criança ou adolescente não gerado biologicamente pelo adotante torna-se seu filho. A adoção no Brasil mudou muito com o tempo, por diversas razões, mas que ainda trata-se de um processo demorado, com muitas divergências em razão do perfil idealizado pelos pais e a realidade dos centros de acolhida. Hoje, no Brasil, as ações de adoção levam bastante tempo. Isso é prejudicial para as crianças e para as famílias que adotam estas crianças. Isto se deve ao fato de que cada caso é muito específico, porque leva em consideração as situações particulares dos envolvidos. Geralmente, o casal se habilita idealizando um perfil muito específico, o qual é oposto ao perfil representado pelas crianças que estão procurando por família. Mais de 80% dos pais só querem crianças de até 5 anos e mais da metade deles não têm interesse em adotar portadores de deficiência ou alguma doença ou adotar irmãos. E o perfil das crianças não condiz com essa realidade, pois mais da metade delas têm mais de 5 anos e têm irmãos. Assim, para que essas filas andem paralelas e com mais agilidade são necessárias normas que adiantem esses trâmites para que o processo de adoção tenha um maior sucesso para as crianças e pelas pessoas interessadas. E também é necessário que aqueles que almejam adotar entendam a necessidade de conhecer a realidade destas crianças e não simplesmente idealizar um ser perfeito.