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Enviada em: 17/09/2017

Após a crise econômica de 1929, houve o surgimento de uma série de governos totalitários que fomentavam o nacionalismo, tendo como fruto a xenofobia. Atualmente, o Brasil tem recebido refugiados de guerras civis que saem de seus países de origem e assim, casos de preconceito de cunho ufanista têm sido denunciados. Isso torna necessário o combate à intolerância de modo a tornar pacífica a coexistência entre povos.     O lema "Brasil, um país de todos", do Governo Federal, não compreende uma parte dos brasileiros. O crescimento de 633% de denúncias feitas relatando casos de xenofobia à Secretaria de Direitos Humanos é prova disto. O preconceito aos refugiados é carregado por discursos de ódio e justificado pela possível falta de empregos aos nativos, pela diminuição da cultura local ante a externa e possível aumento de gastos públicos, fatos que podem ocorrer, mas não desqualificam de forma alguma a busca por paz realizada por aqueles povos.      Outra questão importante, muito embora o Brasil tenha sido construído por estrangeiros, a ocupação ocorreu movida por um decreto imperial de Don Pedro II que traçava prerrogativas para a imigração do século XIX, na lei a política de portas abertas era destinada às pessoas que obedeciam a características europeias. Desta forma, realizou-se uma construção mental eurocêntrica no brasileiro, que abraça a cultura externa até hoje, desde que seja branca, de olhos claros e cristã. No entanto, os refugiados atuais são predominantemente Africanos ou Árabes, povos que ainda são vítimas de preconceito pelo mundo.      Por isto, é importante buscar formas de criar laços identitários entre imigrantes e nativos por meio de campanhas publicitárias na televisão que mostrem como todos pertencemos ao Brasil, assim como, inserir no currículo escolar obrigatório o ensino de diversas culturas do mundo a partir da educação fundamental à superior. Para que assim, o país possa compreender a dor do outro e possibilitar que todos sejamos brasileiros.