Materiais:
Enviada em: 30/08/2017

O mito do povo hospitaleiro    Relativo à xenofobia no Brasil, é válido salientar que este é um ato praticado covardemente por pessoas que não aceitam a manifestação de uma cultura que não seja a delas. Por isso, existe um forte sentimento de aversão contra estrangeiros e nordestinos.    Nos últimos anos o número de imigrantes, sobretudo de refugiados, tem crescido, a maior parte deles são haitianos e árabes, consequentemente a isso, são também os que mais sofrem com atitudes xenofóbicas. Uma pesquisa divulgada em 2015 pela Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, mostrou que a maior parte dos atingidos são indivíduos do Haiti com 26,8% dos casos registrados, ou do Oriente Médio com 15,45%. Além da aversão que existe por serem de outro país, eles tem que suportar o racismo, pois a maioria do povo haitiano é negro, e os árabes, a taxação de terrorista.    Outro aspecto a ser considerado é o preconceito que existe contra os nordestinos no sudeste do Brasil, que fogem da injustiça social da sua região de origem e chegando nas grandes metrópoles brasileiras das regiões mais ao sul tem que conviver com com pessoas que lhes destratam simplesmente pelo fato de falar e possuir tradições diferentes.    Dessa forma, a história de que todo brasileiro é bom anfitrião se torna um mito, muito parecido com aquele que diz que existe democracia racial no país quando a maioria da população pobre é negra. Pois, se até um cidadão do próprio país não gosta do seu semelhante, ele também não consegue respeitar que não possui a mesma nacionalidade que a sua.    É necessário, portanto, que o Estado possa agir tornando o crime de xenofobia crime inafiançável, para que assim possa diminuir a quantidade desses casos. Além disso, os imigrantes poderiam se reunir, principalmente através de redes sociais, para que possam juntos cobrar atitudes das autoridades para amenizarem o problema, já que juntos eles se tornam mais fortes.