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Enviada em: 30/08/2017

Em 22 de abril de 1500, com a chegada dos portugueses ao litoral sul do atual estado da Bahia teve-se registro da primeira grande imigração para as terras que mais tarde ficaria conhecida como Brasil. A entrada desse povo em conjunto com habitantes locais e outros futuros imigrantes deram origem ao que hoje conhecemos como o povo brasileiro, portanto, "A imigração está em nosso sangue".  Mais de 500 anos após o estopim da formação do povo brasileiro o cenário é do aumento em um ano de 663% das denúncias de xenofobia. A expressividade desse aumento é consequência das conjunturas mundiais e nacionais. Onde a crise sociopolítica mundial estimula a polarização extrema das sociedades aumentando a intolerância de todos os tipos.   Ao mesmo tempo que a falta de conhecimento tanto de sua própria história quanto a história de outras populações globais, devido a precariedade do sistema de estudo brasileiro, torna o cidadão propenso a demonstrações de violência física, verbal e até mesmo psicológica para com pessoas de fora do país.  Devido ao panorama mundial e nacional apresentado torna-se necessário repensar o modelo curricular das escolas, onde o acrescimento de informações sobre a cultura universal e suas conectividades levaria o individuo desde sua formação a enxergar mais de si em outros povos, e mais de outros povos em si. Em conjunto com a transmissão de informação para aqueles que não possuem acesso a escolas por meio de campanhas midiáticas sobre a pluralização social e criminalização da xenofobia conjuntamente com a punição mais severa pelo crime.