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Enviada em: 31/08/2017

A xenofobia como forma de preconceito se caracteriza pela aversão e discriminação dirigidas a pessoas de outras cores, culturas, crenças, regiões e grupos. No Brasil, esse problema está presente, principalmente, em relação aos nordestinos que, por vezes, são discriminados por pessoas ignorantes de outros estados. Assim, deve-se analisar essa questão e procurar resolvê-la.    Trazendo essa temática, o filme americano Crash - No limite expõe a desvalorização ou inferiorização de determinados grupos sociais na ordem do dia da cidade de Los Angeles. De mesmo modo, no Brasil, essa desvalorização a determinado grupo social foi visível ao milhares de mensagens preconceituosas contra moradores da região Nordeste se multiplicarem nas redes sociais após a vitória da ex-presidente Dilma Rousseff. Com efeito, casos assim colocam em cheque a ideia de que não há preconceito entre brasileiros.        No entanto, essa questão está longe de ser resolvida. De acordo com o sociólogo polonês Zygmunt Bauman em sua obra Modernidade Líquida, o individualismo é umas das principais características - e o maior conflito - da pós-modernidade e, consequentemente, parcela da população tende a ser incapaz de tolerar diferenças. Além disso, pouco se debate sobre a xenofobia regional e como dito pelo ativista político Martin Luther King: "O que preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons".        Desse modo, medidas são necessária para resolver o impasse. Logo, artistas e influenciadores digitais devem promover debates sobre o preconceito regional por meio das redes sociais para que haja maior interação entre regiões e mais coletividade. A Agência Nacional de Cinema deve, por sua vez, apoiar o lançamento de um documentário que tenha como finalidade expor essa discriminação e conscientizar as pessoas através de amostras da cultura nordestina que há em todas as regiões. Por fim, o Ministério da Cultura deve promover exposições sobre as tradições e manifestações culturais do Nordeste e, em parceria com o Ministério da Educação, distribuir cartilhas que visem a educação de pessoas que ainda têm esse preconceito contra qualquer grupo que seja pois contra a ignorância a educação é a melhor forma de combate.