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Enviada em: 06/09/2017

No decorrer do século XXI o número de imigrantes para o Brasil aumentou expressivamente, muitos de nacionalidade japonesa e chinesa que buscam melhores condições de vida e melhores empregos. Porém, ao chegar no Brasil deparam-se com uma realidade totalmente diferente, onde encontram empregos com baixa remuneração e ainda tem que conviver com o preconceito por parte da população, a xenofobia.   De acordo uma pesquisa realizada pelo jornal O Globo, o número de denúncias de xenofobia cresceu cerca de 633% ano passado. Sendo a principal causa o etnocentrismo por parte da sociedade e a falta de conhecimento de outras culturas. Ocasionando o desrespeito a disputa por empregos, já que a mão de obra estrangeira é mais barata.    Segundo Pico Della Mirandola, as particularidades de cada indivíduo devem ser respeitadas a fim de garantir sua dignidade. Entretanto, esses imigrantes tem seus direitos desrespeitados e passam por situações constrangedoras. Como o caso Mohamed Ali, refugiado sírio que foi humilhado e agredido verbalmente no Rio de Janeiro só por ser de outro país.    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Cabe ao Ministério da Justiça junto ao poder Executivo uma maior efetividade da lei que ambara indivíduos que sofram tais ataques, condene mais severamente atos xenofóbicos e garante que todos os casos denunciados sejam devidamente julgados. E mensagens de conscientização devem ser transmitidas pelos meios de comunicação governamentais, como o programa de rádio ‘’Hora do Brasil’’ e cartilhas educativas serem distribuídas para a população, pois, como disse o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Dessa forma, teremos uma sociedade mais justa e segura para todos.