Materiais:
Enviada em: 31/08/2017

Exodus pós-moderno  No limiar do século XXI, a xenofobia surge, no Brasil, como um preconceito do brasileiro relacionado a imigrantes refugiados.De um lado,há a negação de asilo político para estrangeiros indesejados, seja por razão social ou raça. De outro, existem indivíduos dispostos a contribuir pela melhoria econômica do país, em troca de abrigo.   Um olhar para a história revela que, a "cordialidade" brasileira em relação aos imigrantes só se fez presente na política de embranquecimento da população. No entanto, diante do cenário contemporâneo, em que a maior parte da imigração advém de países pobres ou em situação de vulnerabilidade social, a característica "cordial" não se adequa. Isso denota, que está presente nos brasileiros o sentimento de superioridade, assim como nos países imperialistas.  Não desmerecendo que a migração - associada à liberdade de ir e vir - é uma das questões mais importantes a serem discutidas num mundo cada vez mais global, mas também a importância que esses indivíduos podem garantir para a economia nacional.Abrigar os imigrantes é questão humanitária prevista nos inalienáveis direitos humanos.Além disso, segundo o Instituto de Pesquisas da USP há um aumento substancial de 20% ao ano na economia brasileira com a entrada dos estrangeiros, visto que eles chegam ao país dispostos a investir em trabalho para garantir seus sustentos.   Parafraseando o Papa Francisco, a humanidade precisa destruir os muros de indiferença, rejeição e ódio, para construir em seu lugar pontes de solidariedade e amor.Nessas perspectivas, o governo deve tornar mais eficiente a lei contra a xenofobia e criar meios de punição para evitar o ato. Além da escola e a mídia, em conformidade, propagarem o respeito e a alteridade diante das circunstâncias, para assim, almejar um Brasil mais justo e humanizado.Afinal, o ideal não é termos "novos Moisés" guiando o povo no deserto, mas um país que seja ela por completo - uma Terra Prometida.