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Enviada em: 31/08/2017

Em 2016, um episódio histórico para a União Europeia (UE), conhecido como Brexit, que se resume na saída do Reino Unido da UE, tem causado polêmica em todo o mundo devido ao seu potencial xenofóbico, visto que uma de suas principais causas é não aceitar a posição da UE sobre a entrada de imigrantes no país. Diferente desse contexto, o Brasil sempre foi receptivo quanto a imigração, no entanto, atualmente, cenas de xenofobia mostram que é preciso dar um enfoque especial nessa questão.     Em um contexto geral, o sentimento de aversão a imigrantes é criado quando a nação de origem sofre com o aumento do desemprego e de ataques terroristas, como tem acontecido na França desde 2015 e o mais recente em 2017, quando um terrorista atirou em policiais franceses às vésperas da eleição presidencial, de acordo com o Jornal G1. Porém, no Brasil, existe também a xenofobia intraterritorial, em que os nordestinos são os principais alvos do preconceito, mas o estado de alerta mundial contra ataques do Estado Islâmico (EI) tem alterado esse contexto no país.   Assim, como a maioria dos ataques terroristas estão vinculados ao EI, as consequências acabam afetando os demais árabes que vivem em outros países, como aconteceu recentemente no Brasil, em que cariocas atacaram um Sírio, acusando-o de terrorista, aponta o jornal R7. Outrossim, é importante frisar que o preconceito e o sentimento de superioridade racial, algumas vertentes do holocausto, também são as bases da xenofobia, e seus legados são o ódio e o sofrimento.   Devido aos aspectos supracitados, vê-se que é necessário que o Ministério da Justiça e Segurança Pública promova propagandas publicitárias que acabem com o esteriótipo ruim dos imigrantes e forneçam medidas de segurança para evitar que novos ataques aconteçam contra eles. Também é importante que haja um trabalho pedagógico nas escolas que mostrem a importância que os imigrantes tiveram para a construção nacional e assim impeça que a tendência xenofóbica não seja disseminada para as próximas gerações.