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Enviada em: 31/08/2017

É indubitável que Brasil tem apresentado avanços significativos no combate à xenofobia, constata-se isso na aprovação de leis como a do racismo e etnocentrismo. Entretanto, em meio a insuficiências em âmbitos governamentais e ideológicos o revés ainda se expande - sendo problemas crescentes, retrógrados e inerciais a serem combatidos.    Primordialmente, é relevante aduzir que a questão xenofóbica advém de diversos precedentes, dentre esses, a exterminação em massa de judeus pelo Nazismo. No Brasil, conquanto, essa questão mostra-se sucessória - evidenciada precipuamente na aversão e ódio a qual muitos estrangeiros são submetidos, comprova-se isso, por exemplo, no aumento de 600% no número de casos em que imigrantes foram vítimas de agressões físicas e verbais, conforme apresenta a 2° Comarca de Porto Alegre. À vista disso, o dizimar de aludidas ações antrópicas por nossos regentes torna-se crucial.    Outrossim, a ideologia de superioridade que muitos detém, por situar-se em seu local de origem, influencia drasticamente na repulsão de determinadas culturas. Decerto, o comportamento etnocêntrico e racista que muitos configuram corrompe a célebre frase do filósofo grego Sócrates, ao dizer: "Não sou nem ateniense, nem grego, mas sim um cidadão do mundo". Contudo, se supracitada alusão socrática fosse incitada desde a incoação de nossa sociedade, casos como a morte da Haitiana Danielle Pires, segundo a Folha de São Paulo, seria minimizada.    Fica claro, portanto, que a xenofobia ainda cresce no país devido à inação efetiva do Governo e a atual ideologia enraizada em muitos. Isto posto, é mister o Poder Executivo aprovar novas leis, como prisões perpétuas e inafiançáveis aos agressores, bem como a contratação de um maior número de defensores públicos à julgar os casos. Além disso, a sociedade poderia realizar passeatas e campanhas sobre a importância das denúncias na erradicação de tal infortúnio. Ademais, é crucial que o MEC implemente aos Ensinos Fundamental e Médio aulas sobre igualdade e respeito. Assim, tal progresso idealista aos poucos deixaria de existir.