A xenofobia, portanto, trata-se de um racismo, um preconceito cultural, uma discriminação racial, econômica e social ao estrangeiro. O encontro de diversos povos, religiões, sotaques, classes econômicas e sociais, no geral, é positivo. Contribuem para a riqueza cultural e econômica de uma nação. Esse nacionalismo ocorre frequentemente nos países mais ricos e desenvolvidos, principalmente na Europa. Os nativos acreditam que os imigrantes são responsáveis pelo desemprego, criminalidade e todos os problemas sociais do país. A xenofobia pode ocorrer também dentro de um mesmo país, como acontece no Brasil e nos Estados Unidos, por terem dimensões territoriais enormes. Nos Estados Unidos há uma discriminação histórica contra negros, considerados como “lixos” e inferiores aos brancos. O seriado de TV Todo Mundo Odeia o Chris dos Eua, transmitido no Brasil pela Rede Record, demonstra de forma cômica e sarcástica como o negro é visto e tratado nos EUA. No caso do Brasil, tem-se o exemplo das discriminações sofridas pelos nordestinos no sudeste brasileiro. Geralmente, são atribuídos estereótipos de forma pejorativa, tais como “cabeça chata”, “baianos”, “paraíbas”, entre outros. Essas pessoas preconceituosas são, no mínimo, desinformadas a respeito da constituição do território, da história e da economia brasileira. Em virtude dos fatos mencionados, as ações afirmativas que visam promover a inclusão de grupos desfavorecidos.As escolas, o setor privador e as ONG's sem fins lucrativos que visam preencher as lacunas deixadas pelo estado. O governo e ajuda governamentais, as ONG's em conjuntos com as escolas, podem contribuir bastante para aumentar a inclusão. A interculturalidade é uma batalha a ganhar gradualmente e vários são os campos onde podem ser levadas a cabo ações decisivas. A Educação é, sem dúvida, uma das áreas onde numerosas vitórias podem ser conseguidas. Não é, na verdade, uma tarefa fácil mas é certamente uma das vias a seguir dada a sua influência estrutural na preparação dos cidadãos de amanhã.