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Enviada em: 05/10/2017

"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". A frase de Nelson Mandela faz alusão ao importante papel da educação como mecanismo de transformação na sociedade. Logo, a falta de conhecimento de uma parcela significativa da população brasileira a respeito da xenofobia, corrobora para a intolerância contra os imigrantes, em consonância, a falta de assiduidade do Estado tonifica o problema.   Ademais, o livro História da loucura na Idade Clássica, de Michel Foucault, faz uma análise crítica que explícita de forma objetiva a segregação dos loucos da Idade Média, que eram classificados pelos monarcas. Nesse sentido, as causas da xenofobia na nação perpassa sobre o pensamento de que o imigrante é louco, perigoso ou ameaçador, por exemplo, o fenômeno da islãmofobia que classifica qualquer muçulmano como um terrorista, gerando agressões físicas e psicológicas.    Outrossim, os princípios da xenofobia  são muito ofensivos, uma vez que ataca os costumes do cidadão, a cultura, a religião e a sua integridade física e psicológica. Nesse ínterim, diversos casos de xenofobia no Brasil não tem a devida punição como rege a lei, por conseguinte essa impunidade ao xenofóbico traz o pensamento de que se pode cometer essa transgressão, haja vista, ações xenofóbicas acabam dificultando que o imigrante consiga um emprego, prejudica suas relações e seus estudos.    A problemática da Xenofobia no Brasil, portanto, trata-se de uma mácula que deve ser solucionada gradativamente. Sendo assim, o Ministério da Educação deve implementar aulas interdisciplinares nas escolas, entre história e direitos humanos, a fim de conscientizar os alunos a serem acolhedores com os imigrantes, e ensiná-los a dimensão do problema. Além disso o Ministério da Justiça deve criar delegacias especializadas com profissionais capacitados para receber as vítimas, e deve cumprir a lei.