Materiais:
Enviada em: 01/09/2017

Por ter a fama de hospitaleiro, os imigrantes ,que chegam ao Brasil, se sentem à vontade para se acomodar e praticar seus costumes, como no bairro da Liberdade em SP, fundado por japoneses. Porém, não são todos os imigrantes que são recebidos de forma amistosa, visto que os casos de xenofobia têm aumentado no país. Portanto, é valido analisar as suas causas e consequências.    Os imigrantes compões menos de 1% da população do Brasil (IBGE), isso mostra o quanto é preocupante a crescente xenofobia, aumento de 633% entre os anos de 2014 e 2015, (Folha de SP) podendo ser comparada com a  Europa, que abriga um número muito maior de imigrantes. Um dos fatores que pode-se associar a esse fenômeno é o racismo e a intolerância religiosa, no qual a xenofobia é consequência, pois grande parte dos que sofrem com ela são Haitianos e muçulmanos. Um exemplo disso, é o caso de um refugiado árabe agredido verbalmente como "homem bomba",durante seu trabalho no RJ.      Juntamente com as dificuldades de frequentar lugares públicos ou arrumar emprego, está a dificuldade de punir o agressor. Uma pesquisa realizada pela Secretaria de Direitos Humanos, mostra que existem poucos casos registrados na justiça que prosseguiram até o final. Por decorrência, o xenofóbico fica impune e o agredido acaba por não confiar mais na justiça para denunciar, pois sabe que o caso não vai a julgamento, dificultando a erradicação da aversão ao imigrante.      Fica claro que para acabar com xenofobia, a escola poderia discutir com seus alunos através de palestras e aulas, sobre essa associando-a ao racismo e a intolerância religiosa, com objetivo de formar cidadãos de fato hospitaleiros. Além disso, a mídia poderia aumentar a frequência de campanhas de apoio ao imigrante através de propagandas televisivas e nas redes sociais, com objetivo de conscientizar a população. E por fim, cabe ao Ministério da Justiça concluir os casos de xenofobia com o objetivo de punir o agressor e incentivar as população à denunciar.