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Enviada em: 03/09/2017

Desde da Antiguidade cultiva-se a ideia de aversão ao estrangeiro,os romanos denominavam de "bárbaros" os povos germânicos que não partilhavam de seus costumes.No Brasil com o intuito de coibir a xenofobia foi criada,a lei 9.459 que tipifica tal preconceito como crime.Contudo,essa prática ainda persiste,tornando-se necessárias ações conjuntas do Estado e da sociedade,no combate a essa intolerância.     É notório que a falta de punição aos xenófobos é uma parte essencial do problema,haja vista que a justiça brasileira não atua de maneira efetiva em tal questão.Isso é motivado pela falta de investimento do Governo Federal no sistema penitenciário,que se encontra defasado.Desse modo,os processos acabam sendo arquivados,devido a indisponibilidade de celas para os criminosos,e em decorrência disso,eles ficam livres para exalarem seu ódio.    Outrossim,muitas vezes a aversão ao considerado diferente ocorre pela falta de conhecimento acerca das tradições culturais dos imigrantes,visto que o sistema de ensino brasileiro ainda se limita a transmitir aos alunos toda a diversidade étnica e cultural existente em nosso território.Conforme Sócrates afirmou,"os erros são consequências da ignorância humana".Dessa forma,os adolescentes crescem com os esteriótipos que são propagados em nosso meio,por exemplo, de que todo muçulmano é terrorista,e com isso são mais suscetíveis para praticarem atos intolerantes.   São necessárias,portanto,medidas para combater esse dilema. A Receita Federal precisa destinar uma maior parcela dos impostos arrecadados à melhoria do sistema penitenciário,para que os xenófobos possam ser detidos.Ademais,o MEC em parceria com as ONGs devem promover debates,seminários e palestras nas escolas,inclusive seria interessante que os próprios imigrantes estivessem presente para retratar o seu ponto de vista sobre a temática,transmitindo maior veracidade aos alunos.