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Enviada em: 04/09/2017

O Brasil foi formado por pessoas que, ao longo do tempo, aqui chegaram das mais diferentes partes do planeta. Esta formação, torna as atitudes de xenofobia para com o refugiado, que desembarca procurando abrigo, um profundo desconhecimento da própria narrativa brasileira. O deslocamento de pessoas pelo mundo faz parte da história da humanidade, partem dos mais diversos lugares em busca de terras que ofereçam paz, liberdade e dignidade. Quando chegam contribuem com o seu trabalho e conhecimento, enriquecendo todos com suas culturas e tradições. Inegavelmente, a diversidade trazida por distintos povos ao Brasil, contribuiu para tornar rica e colorida a cultura brasileira. Porém, atualmente, inúmeras manifestações xenofóbicas estão ganhando manchetes nas mídias, manifestações estas que não condizem com a imagem de um povo cordial e receptivo, que o Brasil sempre teve. Estes são atos de intolerância e violência e a todos desrespeitam e ofendem, colocando o país no mesmo patamar de regimes segregacionistas.    Conforme a Constituição do Brasil, o delito de racismo e discriminação para com os estrangeiros constitui-se de crime. Embora a Constituição, garanta direitos iguais aos dos brasileiros, enfrentam aqui uma série de dificuldades decorrentes da ineficiência dos serviços burocráticos. Portanto, estas situações precisam ser enfrentadas por meio de políticas públicas que promovam o conhecimento dos direitos dessa população e construam os meios de efetivá-los. Entretanto, a sociedade civil também precisa participar, e uma forma seria através da Caritas Diocesana do Rio de Janeiro, que há 40 anos, junto com a Agência da ONU para Refugiados, acolhe os que aqui chegam. Neste trabalho, auxiliam a obter moradia, a emitir documentos e abrir contas bancárias. Outrossim, outro trabalho desenvolvido, é de capacitar pessoas à atender o refugiado, aprofundando o conhecimento do seu drama e a fornecer o acolhimento caloroso e protetor, que o refugiado esperançoso busca encontrar.