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Enviada em: 05/09/2017

Segundo o jornal virtual G1, mulheres filipinas viram ao Brasil em busca de melhores condições de vida, entretanto foi denunciado que brasileiros estavam empregando-as em trabalhos análogos à escravidão. Isso é uma amostra da xenofobia configurando o cenário brasileiro contemporâneo, gerando dor e sofrimento a muitos imigrantes. Desse modo, seja pela falta de conscientização da sociedade, seja pela fraca ação governamental, esse revés persiste.      É indubitável a ignorância cultural de nativos em relação a outros povos. Ou seja, pela falta de conhecimentos sobre os religioso muçulmanos, por exemplo, muitos os julgam e tratam com agressividade por pensar que todos são terroristas. Todavia, há um prestigio sobre os costumes norte-americanos e europeus, fazendo aparecer a fama de o Brasil ser um país cordial. Assim, as maiores vítimas de xenofobia, no território nacional, são os haitianos e os árabes, enfrentando situações constrangedoras e ofensivas pela má compreensão de suas culturas.      Outrossim, mesmo com uma lei criminalizando essa forma de preconceito, o número de casos, segundo a Secretaria Especial de Direitos Humanos, cresceu 633% entre 2014 e 2015. Isto é, está ocorrendo uma má aplicação dessa lei, deixando os imigrantes expostos a esse cenário conflituoso pela falta de advogados e juízes públicos para levarem os casos adiante. Também, muitos casos não são levados às delegacias por medo do estrangeiro, deixando-o mais vulnerável.      Considerando o exposto, uma das possíveis medidas para combater a ignorância de nativos sobre outras culturas seria a propagação de um material com livros e revistas, pelo MEC,  a todas as escolas de ensino fundamental e médio, trazendo as caracteristicas de diversas culturas ao redor do mundo, visto que, segundo Immanuel kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Também, caberia as redes midiáticas, como os canais de televisão, o uso de personagens de diferentes nações, em novelas e séries, em posições afins a dos brasileiros. Além disso, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) deveria disponibilizar um maior número de advogados e juízes para defender os casos de xenofobia, criando, também, uma ouvidoria pública online para a vítima poder fazer sua denúncia de modo anônimo, com a finalidade de sanar esse revés contemporâneo.