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Enviada em: 15/09/2017

Os intensos conflitos, principalmente no Oriente Médio, levam famílias inteiras a procurarem por melhores condições de vida em outros países. O Brasil é um desses países, recebe imigrantes  à procura de emprego, segurança e moradia. Contudo, apesar de o país possuir uma reputação de "cordial" com estrangeiros, aspectos culturais e sociais têm aumentado os casos de ataques xenofóbicos dentro da nação.       Desde o século XVI, com a expansão marítima, as terras brasileiras recebem pessoas vindas de todas as partes do mundo, isso contribuiu para que o país se desenvolvesse de forma bastante miscigenada, com raças, culturas e religiões diferentes. Entretanto, apesar de ser culturalmente um país de contrastes, existe uma parte da população que se incomoda com a chegada de imigrantes ao país. Não é difícil ver atos de xenofobia nas ruas, pessoas sendo hostilizadas e marginalizadas devido ao sotaque, cor da pele ou religião que professa.         Outrossim, aspectos de cunho social também contribuem para ataques aos estrangeiros. Um exemplo disso foi o programa "Mais médicos" que abriu as portas para a entrada de muitos estrangeiros para ocuparem as vagas de médicos no país. Isso gerou revolta e indignação nos médicos brasileiros que criticaram o governo e atacaram os médicos de outros países com palavras racistas, preconceituosas e ofensivas. Pode-se perceber então que, o medo de que pessoas de outros países tomem empregos e moradias do povo brasileiros acaba incitando ações xenofóbicas.          Logo, é necessário que o MEC insira na grade curricular escolar o estudo aprofundado sobre as diferentes culturas, com debates e palestras feitos por estrangeiros para mudar a mentalidade da próxima geração no que tange aspectos xenofóbicos. É fundamental também que o Estado veicule campanhas de conscientização, na TV e na internet, que informem a população sobre as diferentes raças no país e a necessidade de respeitá-las.