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Enviada em: 06/09/2017

O termo "xenofobia" é usado para designar atos de aversão ao estrangeiro, e tem ganhado destaque no cenário mundial com a propagação de problemas geopolíticos e socioeconômicos - como a ascensão da Guerra da Síria - que geram um grande fluxo migratório. Embora países latino-americanos não façam fronteira com o mar mediterrâneo, o que dificulta o acesso por conta do longo trajeto, segundo a ACNUR esta é a terceira região com maior número de refugiados.   No Brasil, o maior índice de pessoas são provenientes do Haiti, graças ao intenso terremoto ocorrido em 2010 que desencadeou uma degradante condição de vida. Entretanto, o território brasileiro com seu gigante miscigenado, rico em diversidade e colonizado propriamente por imigrantes, não demorou a regredir no cenário empático e apresentar casos de xenofobia e racismo, como foi o caso de Mohamed Ali, sírio que foi agredido verbalmente na cidade do Rio de Janeiro, onde vive há três anos.   A onda de terrorismo que se propaga na Europa desencadeia um maior preconceito, visto que a entrada de imigrantes traz consigo homens aliados ao Estado Islâmico, grupo terrorista que promove a propagação de atentados. Ademais, a crise vivenciada por muitos países, como no Brasil, desperta na população o medo do desemprego e o possível agravamento da decadência do sistema econômico por conta do demasiado aumento populacional.   Ante ao exposto, a lei presente no Código Penal, que criminaliza atos discriminatórios, deve ser reforçada pelo Poder Legislativo por meio de penas maiores e uma maior fiscalização; cabe ao Ministério da Educação promover debates e palestras às redes de ensino, conscientizando os alunos da necessidade de acolhimento e ajuda aos mais vulneráveis; além do mais, cabe a mídia lançar propagandas representativas, que aumentem a visibilidade e fomentem o combate à xenofobia e a quaisquer atos que denigram a isonomia humana.