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Enviada em: 06/09/2017

Nenhuma pessoa deve sofrer discriminação pela sua cor de pele, religião ou etnia. Esse é um dos princípios defendidos na Declaração dos Direitos Humanos e da Constituição Federal de 1988. Entretanto, a sociedade brasileira está repelindo muitos imigrantes com manifestações de ódio causando um cenário de repleta violência e xenofobia.       É importante observar, antes de tudo, que historicamente, a xenofobia era uma forma de defesa de territórios e motivo por algumas nações se sentirem superiores a outras e cometerem atrocidades ao longo dos anos. Prova disso, é a Cidade-Estado Esparta, que tinha uma sociedade altamente militarizada e xenófoba, pois se sentiam superiores aos demais povos. Ademais, a política nacionalista empregada por Donald Trump nos Estados Unidos, impedindo a chegada de milhares de imigrantes e permitindo a construção de um muro que separa a população estadunidense da mexicana. Logo, mudar esta realidade é uma necessidade e não um fato opcional.       Deve-se destacar, ainda, que o Brasil é um país multicultural e teve a importante participação de imigrantes na formação da sociedade, principalmente na época do café. Porém, esse fato não tem impedido que fortes ataques xenófobos aconteçam no país prejudicando uma convivência harmônica em sociedade. Nesse sentido, muitos brasileiros sentem-se inseguros com a grande chegada de pessoas que buscam uma melhor condição de vida temendo a perda da vaga de emprego e violência.        O que é o preconceito senão uma falta de consciência com a própria espécie. Percebe-se na frase do pensador e geógrafo brasileiro Milton Santos que a xenofobia é um mal que prejudica a sociedade e precisa ser combatido. Portanto, é importante que a ONU em conjunto com o Estado brasileiro invista em programas públicos de apoio aos imigrantes visando uma melhor adaptação até a efetiva consolidação. Para mais, é necessário discussões construtivas no âmbito escolar e familiar que apontem a importância da globalização e da pluriculturalidade. Outrossim, aprimoramento das medidas de distribuição de renda pelo Governo brasileiro visando uma redução das desigualdades, indispensável para aproximar distâncias.