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Enviada em: 09/09/2017

No mundo atual, existem países cuja situação política, econômica e social ainda são motivos de preocupação para a comunidade internacional. Ditaduras, terrorismo e guerra civil, como é o caso da Síria e crise econômica, institucional e política, como na Venezuela, são alguns dos fatores que levam parte da população desses lugares a migrar em busca de novas oportunidades e até mesmo para salvar suas vidas.   Sendo essa uma realidade constante nos séculos XX e XXI, as nações precisaram se organizar para receber esses imigrantes e lhes proporcionar condições para desenvolverem uma vida o mais normal possível fora de sua terra natal.   De acordo com o Alto Comissariado da ONU para Refugiados, o Brasil é um modelo de comportamento a esse respeito, sendo um dos primeiros países da América do Sul a fazer parte do Comitê Executivo da ACNUR (Agência das Nações Unidas para Refugiados), além de possuir um estatuto voltado à questão dos refugiados.   Porém, mesmo em um país onde existem leis que asseguram os direitos civis dos refugiados, ainda existem pessoas que, desinformadas, prestam um desserviço à sociedade, promovendo xenofobia e ódio por todo o território nacional. Temos inúmeros episódios em que haitianos são expostos a cenas de preconceito no Brasil, temos também muitos casos de colombianos que trabalham em condições análogas à escravidão nos bairros centrais de São Paulo e muitos outros exemplos desse comportamento vergonhoso, que traz mais sofrimento a essas vidas humanas.  Portanto, não importa a situação do outro, de que país ele veio, sua cor ou sua religião. É dever universal de todos os povos acolher os que precisam e cuidar dos que sofrem. E para criar essa consciência nos brasileiros que ainda não a tem, o CONARE deve ir às mídias de comunicação promovendo campanhas publicitárias e criar núcleos de interação que incentivam a população a auxiliar os novos refugiados.