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Enviada em: 12/09/2017

Xenofobia e a falta de empatia       Em abril de 2017 ocorreram manifestações contrárias a implementação da nova lei de imigração do Brasil. Em alguns desses protestos houveram discursos de ódio, ainda foram observados casos de agressão em São Paulo a imigrantes, casos que não foram registrados pela polícia presente. Isso evidencia o aumento da xenofobia no estado e a falha geral em conter esse problema. Como consequência têm-se uma marginalização dessas minorias que culmina em uma vulnerabilidade dessas populações.  Em princípio, acontecidos como a agressão de São Paulo vem tornando-se cada vez mais frequentes, seja no formato de racismo, intolerância religiosa, entre outras formas de discriminação. Esse é um fato preocupante já que grande parte desses estrangeiros são refugiados, ou seja, altamente vulneráveis, e quando conseguem evadir de seu país de origem esbarram com o empecilho da incomplacência no país estrangeiro.        Outro grande problema é a ineficiência em conter e punir atitudes xenofóbicas discriminatórias. Como consequência têm-se uma população crente na impunidade, assim pode ser explicada a elevação no número de casos xenofóbicos presenciados no país.        Portanto, medidas são necessárias para combater o impasse, sendo assim, primeiramente cabe ao poder legislativo a elaboração de legislações específicas para crimes dessa espécie, com o propósito de facilitar a punição desses delitos. Ainda cabe ao governo federal por meio de Ministério da Educação a implementação de palestras de conscientização em escolas com o fim de demonstrar os motivos que levam uma pessoa a imigrar o refugiar-se. Ademais, é necessário que o povo brasileiro seja ativo, denunciando tais delitos quando presenciá-los. Assim poder-se-á mudar o Brasil no intuito de que os direitos humanos sejam preservados e que a nação se torne mais tolerante.