No limiar do século XXI, a xenofobia, foi um dos principais problemas que o Brasil foi convidado a administrar, combater e resolver. Por um lado, estrangeiros são ostilizados por conta de suas nacionalidades. Por outros, brasileiros praticam o ato repudiante. Essa situação não deve prevalecer, a conciência da população necessita ser ativada. Segundo dados, o número de denúncias aos órgãos públicos em relação ao preconceito com imigrantes cresceu mais de 600%, o que é realmente preocupante, já que o povo brasileiro nasceu por meio de diversas etnias. Convém lembrar ainda que os haitianos e muçulmanos são os que mais sofrem com as agressões, vale lembrar que grande maioria são refugiados, o que torna a problemática ainda mais vergonhosa, pois, no lugar do acolhimento, encontra-se a cultura da opressão. Parafraseando o sociólogo Zygmun Bauman, enquanto houver quem alimente a xenofobia, haverá quem defenda a prática. Tomando como norte a máxima do autor, para combater a xenofobia, são necessárias alternativas concretas que tenham como protagonista a tríade Estado, escola e mídia. O Estado por seu caráter socializante e abarcativo deverá promover políticas públicas que visem garantir um maior auxílio aos imigrantes; a escola, formadora de caráter, deverá incluir materiais que incluam o repeito as diferenças em todos os anos de vida escolar; a mídia, deverá veicular campanhas que informem que xenofobia é crime. Somente assim, contruir - se - á um Brasil mais humano.